terça-feira, 30 de novembro de 2010

A história do emprego



Essa historia de brigar com patrão dá certo sim. O segredo, a alma do negocio, é o santo do empregado e do empregador não baterem logo de cara. As relações são muito mais amigáveis frente a frente, embora por trás um fale horrores do outro. Nesse sentido, o empregado tem q tomar muito cuidado, já que se encontra numa posição não tão privilegiada quanto seu “oponente”, que a qualquer momento pode te botar no olho da rua. Outro segredinho: nunca, jamais confunda a relação trabalho-amizade. Não ache q por você ser “amigo” do seu chefe, ele vai te aliviar. Muito pelo contrario. Essa suposta amizade(que existe apenas para você) so ira deixar seu amado patrão no direito de te dar um serviço extra aqui, uma jogada na cara ali, uma humilhação acolá... enfim... Mó roubada! Hoje eu falarei em caráter de escritor. Amanha, poderei estar falando em caráter de empregado ou patrão, pois não sei o que o futuro me reserva. Mas observando de longe uma boa briga de empregado e empregador, é incrível como a historia facilmente muda de foco. Basta apenas, agradar à parte interessada.

Marcia- bom dia a todos! Cheguei para mais um dia de trabalho!
(fala serio! Que idiota chega assim tão feliz pra trabalhar e encher o patrão(mais ainda) de dinheiro???)

Ricardo- fala aê Marcinha!
(é interessante que ao mesmo tempo em que outros empregados podem te odiar, eles podem ver em comum a opressão por parte do patrão, e se tornarem solidários uns aos outros!)

Patrícia- bom dia, Marcia!
(existe na empresa, seja ela grande ou pequena o empregado que, querendo ou não, é o queridinho do patrão. Uns forçam a barra, outros são queridinhos por natureza, outros são queridinhos por laços sanguineos...)

Dona Flavia- Carina, vem aqui um minutinho por favor, querida.
(não se iluda com o adjetivo “querida”empregado no fim da frase. O “predador patrão” se utiliza de sutis armas e não perde a chance de mostrar quem é que manda no ambiente.)

Marcia- fala, Flavia.
(até eu que sou escritor notei onde o empregado errou. Na selva que é o trabalho, não se pode dar-se ao luxo de intimidades com o maior predador: o patrão.)

Dona Flavia- é exatamente sobre esse seu tipo de linguagem que eu já te alertei antes. Ontem você voltou a me atender desse modo informal. E se fosse um cliente? O que eles pensariam se uma empregada minha atendesse o telefonema desse jeito???
(note que o empregador se utiliza do deslize de seu subalterno para mostrar toda sua superioridade de poder, sempre frisando que VOCÊ é o empregado, e que está abaixo na hierarquia do escritório)

Marcia- mas Dona Flavia, eu sabia que era você. Quando a ligação vem da sua linha a luz vermelha acende...
(o empregado, como animal caçado da um passo atrás e começa a tratar o predador-patrao do jeito que ele quer ser tratado. Esse é o maior erro que ele podia cometer. O predador vê a vitima acuada e não vai deixar de investir nela, brincar com ela até ela agonizar e morrer em seus braços. E uma coisa que todo empregado deve saber: NÃO ADIANTA SE JUSTIFICAR!!!! O patrão tem sempre razão, as vezes até mais razão do que o próprio cliente.)

Dona Flavia- não importa. Marcia, somando esse deslize a mais muitos outros que você já deu, não vejo outra saída a não ser demitir você.
(essa é a hora que o empregador quer ver você rastejando e implorando clemência)

Marcia- tudo bem. Sexta feira eu passo aqui e pego minhas coisas. Faça as minhas contas.
(nossa heroína não agüenta a pressão e é devorada pelo predador-patrao)

Bom, esse é só mais um escritorio. So mais um local de trabalho. Coisas como essas (e diferentes dessas) acontecem a todo momento e em todo lugar. Quem sabe eu não volto aqui qualquer dia desses, pra mostrar o lado do patrão?? Agora terei que parar de escrever, porque o chefe da redação está me chamando. Quem sabe eu não sou a “Marcia” em versão masculina??? Fui!

Arthur Rodrigues Figueiredo

É que na verdade...

 Eu vou ser bem sincero com você. Algo que te chama atenção em mim, e eu não sei explicar o que é me consome. Eu já não me imagino sem sentir teu cheiro. A verdade é que antes, o contrário era verdadeiro. Mas atire a primeira pedra quem nunca fez uma besteira na vida...
 Mas o problema é que eu fiz duas vezes. E da segunda, nem mesmo deixei de te amar. Lutava contra mim mesmo, pensava estar fazendo o melhor pra você, e depois tudo iria ficar bem. Ficou bem pra você, e agora eu sofro.
 Ninguém ao menos pode me acusar de não correr atrás. Eu te quis mais do que nunca, eu te desejei, quis cuidar de você, quis que cuidasse de mim. Mas provei do meu próprio desprezo. Antes, eu te desprezei, nada mais justo do que o mesmo ocorrer comigo. E é por isso que durante esse processo, eu não te odiei, eu não senti raiva, eu fui compreensivo... eu sabia que nada daquilo era culpa sua. Você foi esquecida antes, tava ressabiada (eu sei o quanto odeia essa palavra...) tudo foi de forma bem natural.
 Aliás, quase tudo.
 O que você ainda precisa aprender, ou tomar coragem pra fazer, é me dar o fora de uma vez. Não sei se você tem medo, pena, algo do tipo, não quer que eu passe o que você já passou, de verdade, não sei o que é. Mas sei o que sente. Ou melhor, o que não sente. Ou melhor, o que já sentiu um dia. Ou melhor, o que eu desprezei e que você me deu com tanto carinho. O seu amor.
 Eu não quero sofrer. Nem quero que você sofra. Não quero que seja doloroso pra ninguém. Dor ensina a viver sim, mas existem formas mais fáceis de se aprender a não jogar a grande chance de ser feliz com alguém que te ama de verdade fora. Eu só torço pra ter aprendido essa lição. Também torço pra que você seja muito feliz. O marido que ganhar uma marmita todo dia, que for chamado de ‘meu bem’, que tiver o privilegio de ver esses olhos que falam por si só um “eu te amo” tão puro e sincero vai ser muito feliz também.
“É QUE NA VERDADE... EU SÓ NÃO QUERIA SOFRER...”

*Toda e qualquer semelhança com a vida real nao passa de coincidencia. O texto acima postado é ficção pura... lálá... (8)
FIM
 Arthur Rodrigues Figueiredo

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Minha Ambigüidade

Olá pessoas,vamos a minha primeira postagem aqui hihihih. Ahh,parabéns Arthur! ta arrasando ;*


        Há alguns meses,Deus enviou-me um presente ambíguo;possibilidade de amor ou pressa de amor (por um certo descuido meu).Demorei a entender que Deus não tinha me enviado absolutamente nada. Apenas deixei que meus olhos pudessem me enganar.
        Foi quando encarei aquela praça,rodeada de feições conhecidas e entao o vi pela primeira vez.Sorrindo,movimentando-se largamente com muita naturalidade,iluminado pela claridade do dia.Achei-o bonito e pronto.No momento em que me sentava lentamente em um dos bancos,vidrei meus olhos em sua direçao.Pensando em como alguem poderia me fascinar tanto apenas com seus atributos físicos? deixei de ser eu por algum instante? em que outra situaçao me permiti ser conquistada apenas por um rosto bonito? não sei mais...Ele tinha um par de olhões claros e inteligentes que miravam minhas bochechas rosadas de timidez porque ja havia me notado.
        Tive vontade de tê-lo imediatamente,como se tivesse a certeza de que sempre tivesse sido meu e que por algum descuido eu tivesse deixado cair do meu bolso.No meu modo de ver o mundo nao existia amor à primeira vista,esse contexto fugia de tudo que eu acreditava mas ninguem havia me dito que esse tipo de amor era o mais difícil de se deixar pra trás.Bem...Tomei bastante cuidado para nao transparecer o que eu sentia,nao queria assustá-lo já que ele nunca havia me visto antes também.Na manhã em que meus olhos o acharam não houve uma frase,um gesto,um sorriso que não tivesse para ele ou por ele.A ambigüidade se encontra extamente aí (posso definir ambíguo do jeito que achar melhor agora,se é assim que me parece fazer algum sentido);ganhei um amor querendo recebe-lo e também ganhei uma dor permanente que o tempo nao apaga,porém,alivia.Cicatrizes ficam aqui e toda vez que olhar para elas,lembrarei de quem as causou (aah,malditos olhos claros!)."Que tipo de presente foi esse,Senhor?!" (perdoe-me Deus,sei que você nao teve nada com isso mas sabe como é...as vezes a gente dramatiza aquilo que nos faz sofrer por conta de nossos próprios princípios e feitos.)ja não sei mais se foi a melhor ou a pior coisa que já ganhei mas acho que existem coisas que não estão para serem entendidas e sem dúvidas esse amor é uma delas.


 Rebecca Kettrup.

Francisco

Era uma vez um cara qualquer. Vamos chama-lo de Francisco. Francisco era o tipo de pessoa que passa despercebido em qualquer lugar, uma pessoa que não chamaria sua atenção numa fila de mercado ou numa calçada qualquer a não ser por um fato no minimo curioso: Francisco não tinha nariz. Pois é, no lugar do cheirador, ele tinha apenas dois furinhos pequenos, e aquilo era o que diferenciava ele do resto de todos outros Franciscos. O que não alterava o fato de francisco ser bem normal, afinal os furinhos o ajudavam a respirar e sentir o cheiro das coisas, e voce não perceberia a falta de um nariz a não ser que reparasse nele.
Como outra pessoa qualquer, Francisco tinha um emprego qualquer. Seu emprego era de gari (VEJA BEM, NÃO ESTOU MENOSPREZANDO OS GARIS ASSIM COMO BÓRIS CASÓI FAZ... pelo contrario, estou colocando a profissao ao no mesmo patamar que qualquer outra, ao lado talvez de um apresentador de telejornal ;) e ele ia trabalhar; sempre varrendo as ruas e recolhendo o lixo, era isso o que Francisco fazia de segunda a sexta durante tanto tempo que ele já nem se recordava mais. Ele custumava dizer que era o emprego perfeito para quem não tinha nariz. E de fato devia ser.
E Francisco, sempre que saía de casa, as seis da manhã encontrava em sua calçada um mendigo, ao lado do seu vira-lata (todo mendigo tem um vira-lata...¬¬ ou todo vira-lata tem um mendigo... já nem sei mais RS.) e lhe dava R$2,00. O que o mendigo faria com o dinheiro era problema dele, mas Francisco sempre deixava com ele essa quantia. Até mesmo nos fins de semana, em que se dava ao luxo de acordar um pouco mais tarde, as oito, o dinheiro do mendigo que ele nem mesmo sabia o nome estava lá.
E os amigos de Francisco não viam como defeito o fato dele não ter nariz. Muito pelo contrario, achavam aquilo legal, riam e faziam algumas piadas junto com ele, que não reclamava de sua sorte.
Mas aos criticos, aqueles dois furos no lugar de um nariz, com carne, osso e cartilagens constituia uma aberração da natureza, algo que tinha de ser criticado e posto em evidencia, porém para o mal.
E assim vivia francisco, com seus dois furinhos no lugar do nariz, limpando as ruas, dedicando R$ 60,00 por mês a um individuo que ele nem sabia o timbre de voz, ouvindo criticas e elogios. Alguem normal, pacato, que não se destacaria no meio da multidão.
Agora voce deve estar se perguntando que sentido faz isso tudo, não é? Deixe-me explicar. Francisco sou eu, Francisco é você, Francisco somos nós. Pessoas comuns e normais que se destacam por uma coisa ou outra. Isso mesmo, voce tem um diferencial, algo que te destancia de ser exatamente igual a todos; assim como não ter nariz, e sim dois pequenos orificios que não te deixam morrer sem ar.
E provavelmente tem um emprego normal, ou estuda numa escola normal, nada extraordinario, mas que dá pra voce sobreviver ou aprender. As vezes, você tem um toque de sorte de poder adaptá-lo ao seu estilo de vida, como alguem que não tem nariz escolher ser gari (ou o ‘acaso’escolher pra voce).
Dificilmente voce dá 60 pilas a um mendigo por mês, mas eu coloco minha mao no fogo que deixa algo de valor a muita gente por ai que voce nem faz idéia, e acaba fazendo um bem danado a tal pessoa, deixando-a feliz como um mendigo que acabou de ganhar uma esmola. Fica a dica: se pra você é esmola, pra ele pode significar muito, e um dia essa pessoa, se tiver a oportunidade de fazer a diferença pra voce assim como voce faz pra ela, não vai pensar duas vezes.
E se os seus amigos te curtem pelo seu diferencial, pelo que te torna único, pelo seus ‘buraquinhos ao invés de um convencional nariz’, fique certo também que as pessoas que não te amam, ou só querem ver a tua derrota vão fazer daquilo motivo para comentarios maldosos e denigridores de imagem. É a vida... essa é a sua vida. Comum e normal como um Francisco qualquer...
Fim.

Arthur R. Figueiredo

Só rezo...

Sabe aqueles dias em que voce acorda com a certeza de que tudo vai dar certo, que voce vai resolver todos os seus problemas e que nada pode te abalar? Pois é, eu já tive inúmeros dias assim. Mas conforme os segundos, os minutos, as horas vão passando, as coisas vão saindo um pouco do eixo, vão se entortando, e quando você vê, tá tudo na mesma, e já é hora de dormir de novo; e te acompanha o pensamento de que ‘amanha tudo se resolve’.

E ai, já com a cabeça no travesseiro, a gente começa a pensar. Eu por exemplo, penso no que não fiz. Eu poderia ter matado a minha própria vontade de ouvir sua voz, pegando o telefone e ligando para saber como você está. Mas meu orgulho não deixou. É que eu já fiz isso tantas vezes, e você nunca deu valor... Alguém, que vive lá dentro de mim, me proibiu de satisfazer esse desejo.

Meu pensamento não para por ai. Dado momento do meu devaneio, lembro de como éramos íntimos ao brincar, ao se tocar, ao pensar um ao outro, e ver que essa intimidade virou pó. As vezes procuramos o que escrever para magoar um ao outro com palavras, mas os dois sabem o quanto isso faz mal. Por mais que digamos que não, sabemos exatamente o que nos é direcionado, e sabemos também que aquilo é uma forma do outro dizer: “estou aqui, não me esqueça, estou ao seu alcance mas você não pode me tocar”. Talvez seja a maior das infantilidades, mas é o que acontece.

E esse mesmo alguém que vive dentro de mim, o orgulho, também vive dentro de você, só que de forma diferente. Ele se manifesta pro mal, com um quê de crueldade. Muitas vezes, ele se vira contra você mesmo, te deixando na tristeza. E numa dessas crises de tristeza, você abriu a guarda para uma cor; o Branco. O Branco te conquistou? Talvez. Talvez o branco tenha algo, uma ‘pureza’ de cor que te cativou. Ou talvez o branco seja apenas mais um artifício pra me magoar. Só sei de uma coisa... EU ODEIO BRANCO. É uma cor desprezível, a partir do momento em que atravessou meu caminho.

Eu sei que não sou santo, eu tenho uma morena que me faz um bem danado. Mais que isso, é alguém especial mesmo pra mim. Mas você sabe que eu te amo, que eu te amo e isso basta. E você me ama, e isso basta. Escreve uma carta pro seu orgulho, e diz a ele o quanto você se sente presa por não estar ao meu lado. Diz que você pensou no futuro, não apenas no agora, e que resolveu voltar pra mim independente do que ele ache. Diz que vai fazer isso.

Eu sei que não vai. Eu sei que acabou. Então, eu viro pro lado, e penso que amanha vai dar tudo certo de novo, e que vai ser melhor do que hoje, até porque pior, pior não pode ficar...

“eu só rezo pra ficar bem” (8)


Arthur R. Figueiredo

domingo, 28 de novembro de 2010

Avulso

Serenidade.. é o que te faz passar por momentos difíceis sem perder o controle da situação. Por muitas vezes, as escolhas que você tem a fazer não envolvem apenas a si mesmo, e sim a todos que estão a sua volta. E você pode fazer a escolha errada. Não. Não se culpe por isso. Não perca o controle só por que a situação aparenta estar ruim. Apenas tenha serenidade. Em algum momento você vai parecer cansado, derrotado, mas essa é a impressão que a serenidade tem que passar. O seu inimigo não vai abaixar a guarda enquanto perceber que você tem disposição, parece disposto a lutar. A serenidade não te garante a vitória. Mas se a derrota vier, e se prepare, pois você não ganha todas, você a encara de uma forma mais... natural. Você passa a enxergar os aprendizados que possa ter na lição em questão, e não comete os mesmos erros da próxima vez. Não se prive de nada por ninguém se você acha que isso não vale a pena. Você estará vivendo uma mentira infeliz. Não despreze ninguém, nem mesmo seu inimigo. Eu já desprezei, já fui desprezado, e não há sentimento de pior negatividade. Pior que o ódio. Pode acreditar. Se você ama, cuide. Se te amam, cuide ainda mais para que esse lindo sentimento só cresça, só te faça bem ^^. Amor é igual planta, amor se cultiva. e se não se cultivar, amor, tal qual planta, morre. Morre dentro de você, morre em quem te ama. Não esqueça: o mundo dá voltas. a Roda da vida está lá no alto pra alguém, mas pra isso, alguém está na parte de baixo. Não pense que amanhã isso não se inverterá. Com respeito ao amor e ao desprezo, essa é a regra que vale. As vezes as coisas não saem como a gente quer. Mas e daí? Você chegou a esse lugar, o mundo, sem absolutamente nada. E vai sair dele da mesma forma que chegou, sem poder levar nada embora. Tudo conquistado em vida é lucro, e as derrotas... elas se apagarão no dia de seu óbito. 

Arthur R. Figueiredo.


O calendário das letras

Bom dia/tarde/noite. Na apresentação deste blog falaremos sobre seu objetivo, que é enriquecer o dia do leitor com textos avulsos. Isso mesmo, não é um blog direcionado apenas para um assunto. Todo e qualquer fato que se mereça uma atenção, ou que seja de interesse mútuo entre o leitor e o problogger será aqui postado. Textos, pequenos comentários, fotos, recados, enfim, tudinho que você possa imaginar. Aguardamos ansiosamente os comentários, e não importa que sejam positivos ou negativos, contanto que sejam CONSTRUTIVOS.